Pai, eu
estou observando você
Pai...
Você não sabe disto agora... mas eu estou observando você.
Observando as coisas que você
faz. Observando como você trata
as pessoas.
O
modo como você trata a mim, a minha mãe e a minha irmã.
O
modo como você vive está tendo um grande impacto em mim.
Quando chegar a minha hora de
escolher uma profissão,
e prover minha família, a sua ética no trabalho
estará na minha mente.
O
tempo que você passa comigo,
mesmo que fazendo algo bobo, fará com que eu me sinta mais confiante.
Haverá momento em minha vida, em que
lutarei com minha integridade
e, talvez, não esteja certo do que fazer.
Mas
me recordarei de como você defendia aquilo que era correto, mesmo quando você
podia ter olhado para o outro lado.
Algumas das escolhas que você está
fazendo, eu também
farei.
Por
favor, não tenha medo de me mostrar seus fracassos,
de mostrar os seus
erros. Eu aprenderei com
eles.
Pai, você está ouvindo? Eu estou
observando você...
Observando se você crê realmente
naquilo que fala sobre Deus.
Eu
preciso da sua ajuda para me mostrar o caminho.
Mostrar-me como viver uma vida que
não é segura. Mas é boa!
Eu
estou observando, pai. Todos os dias.
Você está me ensinando como viver...
Ainda que não saiba disso.
* *
*
O
exemplo é fundamental no processo
de aprendizado de qualquer ser humano, sobretudo no seu período
infantil.
As
referências que o filho tem em casa, daqueles que são seus tutores na nova vida,
serão determinantes para a moldagem de seu caráter.
Há uma
tendência, perfeitamente natural, de repetirmos a conduta de nossos
pais.
A
influência é tão forte, que extrapola a parecença comportamental e se estende
até a semelhança dos gestos, da maneira de falar, de organizar ideias,
etc...
São
esses referenciais de conduta que irão ser confrontados, já a partir da primeira
infância, com tudo aquilo que a alma imortal traz em sua bagagem
milenar.
Se as
referências forem positivas, há uma chance muito maior de que o filho venha a
obter sucesso em sua nova jornada.
Por
isso, pais e mães, muito cuidado com
o que estamos passando aos nossos filhos.
Não só
através de palavras, de discursos, mas sobretudo através de nossa
conduta.
Tudo
que apresentarmos como normal na vida no lar, tende a se normalizar na
vida da criança.
Os
filhos estão nos observando sempre e construindo, em cada momento ao nosso lado,
seu sucesso ou infelicidade futuros.
Todos
ganhamos quando passamos a vigiar nossa maneira de agir no mundo: os filhos,
pois terão referencial seguro, maduro. Os pais, pois conseguem a motivação
que lhes faltava para se autotransformarem.
A
oportunidade da convivência familiar é única. Aproveitemos com
sabedoria.
Redação do Momento Espírita com base
em texto extraído de
vídeo encontrado na Internet, sem menção a
autor.Em
06.03.2012.